Para sempre...

No site do SLB:
"Fehér - Vivo no coração benfiquista

Foi com apenas 24 anos que nos disse “adeus”. E de uma forma trágica assim aconteceu. Miki Fehér jogava mais uma partida de águia ao peito, sob frio e chuva, no relvado do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, e foi já nos minutos derradeiros do jogo que aconteceu um dos momentos mais dramáticos da história do futebol português. O internacional húngaro caiu inanimado no terreno: o seu coração parara. E, apesar de toda a pronta assistência de que foi alvo, nunca mais voltou a dar sinal de vida.

O tributo merecido

O Benfica e toda a sociedade portuguesa choraram a perda de um jovem valor, tendo a forma como tal aconteceu chocado todo o mundo. Mas esta não é uma história com final infeliz. Bem pelo contrário. Reside no tributo que lhe foi prestado, na emoção que todos sentem ao recordá-lo e na eternizada imagem de alguém feliz com a vida… o verdadeiro final desta história. Mas comecemos do início...

Nascido a 20 de Julho de 1979, em Tatabanya, na Hungria, Fehér mudou-se para Gyor, com os pais, relativamente cedo. Começou a jogar no Raba Eto de Gyor, onde durante três anos somou 23 golos em 62 jogos (demonstrava ser forte no jogo aéreo e preciso no remate), antes de rumar ao FC Porto, com apenas 19 anos de idade. Jardel, então em grande forma, “tapou-lhe” o caminho do golo, pelo que, após ser emprestado ao Salgueiros, acabou por reencontrar em Braga a felicidade de jogar e marcar. Em 2000/01, treinado por Manuel Cajuda, conseguiu 14 golos em 26 jogos. Sem dúvida uma época para recordar. Relegado para a equipa B do FC Porto, onde cumpriu o seu último ano de contrato, Fehér viu a sua carreira ganhar novo fôlego quando se tornou um jogador livre, podendo, então, assinar pelo Benfica.

Feliz na Luz

(...)

Mas muito mais facilmente se relembra os momentos felizes vividos na Luz, local onde ninguém esquece a humildade, vontade de trabalhar (e aprender) e o sorriso diariamente sublinhados no perfil do eterno nº29. Mereceu, pois, a forma como o Benfica se despediu de si, não só em Portugal como na Hungria. A emoção e a dignidade como decorreram as homenagens em seu nome ainda hoje arrepiam todos os que amam… a vida."

Podem dizer o que quiserem....
Sim eu sou benfiquista e tenho muito apreço pelo meu clube.
Mas mais que isso, vi o jogo em directo e tudo o que se passou.
Mais do que ver um jogador do meu querido clube morrer pela televisão, vi morrer um homem.
Que após o esboçar dum sorriso caiu inanimado no chão. E pensando que não, são este tipo de situações que nos fazem reflectir quão curta é a nossa vida!
É verdade que já passaram 3 anos e que eu nem sequer tinha contacto com este jogador, mas de qualquer forma jamais esquecerei o quanto toda esta situação me tocou.
Desta forma destaco só a frase da foto, "Para sempre...Féher..."

[Porque há coisas que nunca se esquecem!...]