terça-feira, agosto 16, 2011

Palavras que podiam ser minhas!

A psicose feminina

Algumas de nós gostariam de poder negar que a psicose feminina não existe, que é mito, que é como a Nessy, que toda a gente ouviu falar mas nunca ninguém viu no lago.
Mas não. Ela existe, oh se existe.

A nossa mente é muito visual e gráfica - se pensam que isso fica só para eles a relembrar a Pamela no Baywatch 10 anos depois, estão enganados. Simplesmente as nossas visualizações são qualquer coisa como um filme do Lars Von Trier com salpicos de Stephen King e umas pontadas de Margarida Rebelo Pinto (aquela parte que, lá está, todas nós também gostaríamos de negar). 

Compreendo que seja difícil para um homem, que funciona mais ou menos como os cães e nem as cores todas consegue ver, e não entendam os filmes que saem da nossa bela cabecinha. Uma coisa simples pode tornar-se um cenário dantesco - seja porque vão tomar um café com uma amiga gira ou têm de ficar horas extra 3 dias por semana com aquela colega esquisitinha-mas-com-um-gajo-nunca-se-sabe-porque-ela-até-tem-mamas-apesar-do-olho-vesgo.

Vocês não conseguem entender que há sofrimento genuíno na filmografia feminina. Para nós, aquele filme é real, aquilo está a acontecer de certeza, todas as seguranças esfumam-se e só pensamos no momento em que vocês estarão a fazer cocó do grosso. E não, não estamos a imaginar-vos na casa-de-banho da empresa.

Lidar com estes filmes pode ser mais fácil dependendo da pessoa. Sim, há quem os faça de maneira mais light, ou, pelo menos, não lixe a cabeça do respectivo, embora os faça (e todas fazem, não desmintam!), mas se não é o vosso caso, vejam isto pelo lado positivo, se elas os fazem é porque gostam de vocês e vos querem só para elas. Não tem a ver com falta de confiança em vocês, ou gosto por vos martirizar a mona, mas sim porque a nossa cabecinha pensa demais e, como é lógico, isso iria sempre acabar mal.
Tenham paciência. 
Nós somos adoráveis à mesma e vocês também não são coitadinhos nenhuns, sim?


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