quarta-feira, setembro 08, 2010

Ondas. prancha. e mais nada.

Costa da Caparica
Porque há palavras, que não sendo nossas, nos lembram instantaneamente alguém, daqueles alguéns especiais, que nos aquece o peito e que queremos abraçar só porque sim (e porque não também).
Há convicções que vão surgindo, como que resultados das inundações de pensamentos que nos brindam pela manhã, nas refeições, nas coisas mais significantes, e nas mais insegnificantes, à tarde, ao fim do dia e à noite, nos sonhos...
As palavras:

As saudades que eu tenho disto!

A espera pela onda certa, no silêncio por detrás da rebentação.
Os dedos já engelhados sempre em detrimento do "só mais uma!"...
A fixação no horizonte à espera que ela se aproxime, as braçadas energéticas seguidas da sensação de leveza, liberdade e prazer extremo que se tem ao entrar dentro da onda.
Por fim, o grito animalesco que liberta a sensação de felicidade individual mais pura que alguma vez se pode experimentar!...

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