sábado, março 31, 2012
sexta-feira, março 30, 2012
quinta-feira, março 29, 2012
quarta-feira, março 28, 2012
terça-feira, março 27, 2012
segunda-feira, março 26, 2012
domingo, março 25, 2012
sábado, março 24, 2012
Os maridos das outras (por Miguel Araújo Jorge)
Jon Hamm
Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer
São muito pouco astutos, muito pouco astutos
Toda a gente sabe que os homens são brutos
Toda a gente sabe que os homens são feios
Deixam conversas por acabar
E roupa por apanhar
E vêm com rodeios, vêm com rodeios
Toda gente sabe que os homens são feios
Mas os maridos das outras não
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Amáveis criaturas de outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher
Tudo o que homens não
Tudo o que homens não
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são
Toda gente sabe que os homens são lixo
Gostam de músicas que ninguém gosta
E nunca deixam a mesa posta
Abaixo de bicho, abaixo de bicho
Toda a gente sabe que os homens são lixo
Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho
E nunca sabem o caminho
Na nananam na nanana
Toda a gente sabe que os homens são animais
sexta-feira, março 23, 2012
quinta-feira, março 22, 2012
Da greve
Àstrid Bergès-Frisbey
A sério isto da greve irrita-me. Sim, respeito o direito de cada um em se manifestar, tudo bem. Mas isto agora é uma por mês?...Vamos lá a ter calma. Assim é que o país não sai da sepa torta mesmo. E depois os piquetes de greve?!....Que coisa mais ridícula e ditaturial!....Afinal onde é que vivemos, cada um faz o que quer. E a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros.
As pessoas não percebem, que isto só atrapalha quem realmente quer trabalhar. Sim, porque eu hoje tive que gastar algum dinheiro extra para ir trabalhar. E acredito que como eu tenha havido muito mais gente, a imaginar só pela dificuldade de arranjar um táxi.
Enfim, uma canseira, este dia. Tenham lá calma, se faz favor, e já agora, conta, peso e medida.
terça-feira, março 20, 2012
segunda-feira, março 19, 2012
sexta-feira, março 16, 2012
terça-feira, março 13, 2012
domingo, março 11, 2012
21
I do like how I am the perfect height to fit under your arm and how you hold my hand as you drive. And especially how even after I've left, you'll text me saying you smiled because your bed smelt like me <3.
1000º post
Liv Tyler
Comecei este blog há 5 anos e meio e sinceramente nunca pensei chegar aqui. Não foi algo que procurei, mas que chegou naturalmente.
Passei meses a fio sem postar nada, passei meses em que fiz mais que um post diário. Mas nunca me senti obrigada a escrever aqui, escrevi quando tive uma ideia, quando quis partilhar qualquer coisa, ou simplesmente porque me apeteceu escrever.
Não escrevo para ninguém, embora muitas vezes escreva sobre alguém.
O que vem a seguir?...Mais do mesmo, escrever por vontade, para me partilhar, para simplesmente deixar os dedos percorrerem o teclado do pc e traduzirem um pouco do que me vai na alma. Sem pressões. Sem fidelizações. Quando eu quiser e tiver vontade.
Acerca da mulher (por Miguel Esteves Cardoso)
Emma Watson
A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens
A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.
O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.
A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.
Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.
Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.
A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.
O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.
E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.
O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.
A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo?
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão.
Acerca das mulheres (por Rui Zink)
Mila Kunis
"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-semesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
terça-feira, março 06, 2012
Não sei se mereço
Jennifer Lawrence
Às vezes ponho-me a pensar e pergunto-me se mereço realmente todas as coisas boas que me têm acontecido...Se mereço a felicidade que me tem inundado o coração. Com mais dificuldade, ou menos, ir encontrando pessoas que me valorizam, que não se esquecem de mim, e me querem tanto bem. Não sei se mereço, todos os mimos que tenho tido. Não sei se mereço, as coisas todas que tenho recebido.
Mas pelo menos faço questão de fazer por as reconhecer, agradecer e corresponder. Obrigada.
segunda-feira, março 05, 2012
A ingenuidade
Julianne Moore
...é tão bonita, e fica tão bem. É que é mesmo bonita aquela pose do "ahh não sabia", "não era a minha intenção". Uma pessoa manda umas postas de pescada pó ar como se nada fosse, e depois pode sempre dizer "ahh se calhar fui muito ingénuo/a", "não me apercebi que ia fazer mal"....Por favor, é que não há paciência.
Segundas-feiras
As segundas-feiras são sem dúvida o pior dia da semana. É aquele dia que adio o despertador vezes sem conta e me levanto mesmo à última e tenho de andar a correr em casa para chegar a horas ao trabalho. Um pessoa vem do fim de semana relaxado, de dormir até mais tarde, de namorar, de sair com os amigos, de simplesmente passar o dia em procrastinação e depois de repente tem que levar com o início da semana, quando ainda faltam cinco dias para voltar para o bem bom. Ninguém merece.
quinta-feira, março 01, 2012
Gosto mais dos nossos :)
Revolutionary Road
Os casais e os amigos. Há aqueles que é cada um por si. Ou seja, ela sai com os amigos dela, ele sai com os amigos dele, ou então saem os dois. Dizem que é para manter a individualidade. Ok, tudo bem, é saudável. Mas eu cá desconfio um bocado destas coisas.
Well, posso sair só eu com os meus amigos e só ele com os dele, faz bem. É divertido. Mas a maioria das vezes saímos todos juntos, ele conhece os meus amigos, fala com eles, diverte-se com eles, e eu o mesmo com os dele. Partilhamos os nossos mundos.
E de vez em quando lá está cada um só com os seus amigos. E claro que também temos as nossas saídinhas a 2, muito românticas, muito cúmplices, muito divertidas, muito desafiantes, enfim, muito nossas.
Assim parece-me mais harmonioso, mais partilhado, mais casal ;)
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