Escondidinha na penumbra sofres calada......
Ao som de cada gargalhada que dás, é um grito de dor que soltas no coração....
Dói-te tudo, desde o exterior até ao mais pequeno recanto de cada uma das tuas células.
Enroscas-te na tua solidão, no teu ser mais íntimo, sem deixar ninguém entrar, nem a mais pequena brisa.
Porquê?
Porque tens medo do exterior, especialmente dos outros, desses que te rodeiam. Alguns ainda tentam correr atrás de ti, não porque pensam em ti, naquilo que sentes, mas porque pronto fica bem, ou porque isso lhes pode trazer dividendos, porém, desistem rapidamente. Mesmo antes de chegarem ao teu núcleo, à tua essência, que por mais pura e bela que seja, jamais alguém descobrirá. Os poucos que são dignos de tal, desistem da luta antes mesmo de a travarem.Depois de tanta desilusão estás sempre à espreita pela próxima. Afinal se ela tem que vir, que venha já, para te ires preparando para a seguinte.
E quando pensas que já passou, que mais nada te pode afectar; eis que surge gloriosamente nova dor, nova desilusão....E tu! Que fazes? Choras novamente, afinal mais nada há a fazer, já não tens forças para lutar, aceita-la apenas. Cada vez mais tens a certeza que a melhor saída é o fundo daquele penhasco bem alto. Mas não, não vale a pena, nem nisso repararião.
[Foto: mãos da Ana, Eu, Edgar]
Ao som de cada gargalhada que dás, é um grito de dor que soltas no coração....
Dói-te tudo, desde o exterior até ao mais pequeno recanto de cada uma das tuas células.
Enroscas-te na tua solidão, no teu ser mais íntimo, sem deixar ninguém entrar, nem a mais pequena brisa.
Porquê?
Porque tens medo do exterior, especialmente dos outros, desses que te rodeiam. Alguns ainda tentam correr atrás de ti, não porque pensam em ti, naquilo que sentes, mas porque pronto fica bem, ou porque isso lhes pode trazer dividendos, porém, desistem rapidamente. Mesmo antes de chegarem ao teu núcleo, à tua essência, que por mais pura e bela que seja, jamais alguém descobrirá. Os poucos que são dignos de tal, desistem da luta antes mesmo de a travarem.Depois de tanta desilusão estás sempre à espreita pela próxima. Afinal se ela tem que vir, que venha já, para te ires preparando para a seguinte.
E quando pensas que já passou, que mais nada te pode afectar; eis que surge gloriosamente nova dor, nova desilusão....E tu! Que fazes? Choras novamente, afinal mais nada há a fazer, já não tens forças para lutar, aceita-la apenas. Cada vez mais tens a certeza que a melhor saída é o fundo daquele penhasco bem alto. Mas não, não vale a pena, nem nisso repararião.
[Foto: mãos da Ana, Eu, Edgar]